tenho aquela que me olha e que olho
e misturamo-nos como brisas e
silêncios e digo tenho aquela que
me vê e ela olha-me e tudo o
que somos é uma partilha uma
mistura e digo diz e aquela que
tenho beija-me num olhar e num
silêncio que não posso dizer
José Luís Peixoto, A criança em ruínas
1 comentário:
Realmente, há silêncios que não podem dizer-se...e são sempre os mais preciosos.
Um beijinho
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