- Andamos a regar flores de plástico, é isso que fazemos. Temos coisas que não servem para nada. É tudo plástico. E nós regamos essas flores e esperamos que cheirem a coisas boas. Mas é plástico. Temos coisas, em vez de tentarmos ser felizes, substituímos a vida por plástico, a felicidade por plástico e o próprio plástico, por plástico. Trabalhamos para regar uma vida destas.
Que dias há que na alma me tem posto/ um não sei quê, que nasce não sei onde,/ vem não sei como, e dói não sei porquê. - Luiz Vaz de Camões
terça-feira, 26 de julho de 2016
sábado, 16 de julho de 2016
Viva a vida...!
Um diplomata é alguém que se lembra sempre do aniversário de uma mulher, mas nunca da sua idade.
Robert Frost(...52, sim senhor. E daí...???? Viva a vida!!!!)
quarta-feira, 6 de julho de 2016
O céu de julho
É mais azul, o céu de julho. É um céu mais sereno, com brandos aguaceiros que nos pousam nos ombros sem pedir casacos sobre a pele despida. Debaixo do céu de julho, sou sempre mais feliz, mais calma, mais calada... Debaixo do céu de julho, abro gavetas que só são escancaradas nesta altura do ano, e é em julho que visito sem medo o cemitério onde sepultei os sonhos perdidos, onde pousei os de asas cortadas...
Em julho acredito que tudo é possível, porque um azul tão azul, não existe em vão...
Caminho debaixo do céu de julho, dentro de um vestido que não usava há quatro anos. O vestido continua a ser belo. É julho e eu continuo a sentir-me bela dentro do meu vestido que esvoaça à volta do meu corpo com asas de algodão macio. É um vestido azul - de um azul único -, como só o consegue ser o céu de julho. Dentro do meu vestido de nuvem, penso que por mais que me custe a acreditar, julho regressa. E quase sempre, ainda que tão estranho pareça, a vida resolve-se sozinha.
Subscrever:
Mensagens (Atom)