segunda-feira, 16 de junho de 2008

Como uma onda


Tento arrancar e não consigo
amachuco, mordo o grito
aperto as mãos, cerro os lábios
rasgo o peito em mil feridas.

Uma batalha perdida, no mar da vida...

Imparável, agiganta-se
ganha força e desafia-me,
cala-me a voz, mata-me os gestos
e deixa-me exausta de lutar.

Como uma onda do mar...

Sem a conseguir travar,
Rendo-me por fim
E deixo-me levar...
Nessa onda do teu mar.

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