quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Poema presente


Insinua-se dançando
na vertigem do pensamento
o poema que te quero dar.
Nasce ligeiro, no pó da saudade,
ganha força no corpo do verbo,
explode no mastro das palavras.
As palavras que a minha boca cala
mas que me escorrem dos dedos,
misturar-se-ão na tua língua molhada,
bailarão felizes na água dos teus olhos,
rebentarão no silêncio do teu peito.
E eu só quero que lhes dês abrigo,
que as faças tuas na voz do teu ser,
que as abraces meigamente,
porque são só tuas.
Quero que o leias, o meu poema
ditado pelo amor e pela ternura,
que me deslizou do pensamento
e que é só teu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Escorrem coisas tão bonitas do teu pensamento...!

Beijinho