quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quando menos se espera


Quando menos se espera, o corpo branco de um veleiro silencioso rasga ao fundo o azul, vai ganhando o mar, deixando que a viagem apeteça. E de repente, quando já nada se espera, um brando vento que tudo clareia, empurra as paredes de rocha e desenha rotas líquidas nas estradas do mar da vida. Rotas que nos chamam de novo, caminhos luminosos sob o rosto redondo de uma lua cheia, onde apetece navegar... Inesperadamente, quando já não se acreditava, impertinente e teimoso, num riso trocista, o sonho desafiando-nos alto... outra vez. Quando menos se espera.

2 comentários:

Lídia Borges disse...

[...o sonho desafiando-nos alto... outra vez. Quando menos se espera.]

E assim, a vida apetece!

Um beijo

Anna disse...

A vida é inesperada... e os sonhos também. Só temos que os abraçar.

Um beijinho :)