segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Silêncio


Não... não digas nada.
Eu sei ler o avesso do teu silêncio.
Conheço-o quando se faz ave presa ao chão, as asas rasgadas, ferida na impossibilidade do voo... ou quando é só uma mão fechada estrangulando a boca das palavras.
Por isso... não digas nada.
(Abraça-me apenas).

2 comentários:

Lídia Borges disse...

Oh! Tão lindo!

Um gesto, apenas e todos os silêncios preenchidos.

Delicadeza, Sensibilidade.

Um beijo

Anna disse...

Obrigada, Lídia.
Um beijo e mil sorrisos para ti.
:)