Quando menos se espera, o corpo branco de um veleiro silencioso rasga ao fundo o azul, vai ganhando o mar, deixando que a viagem apeteça. E de repente, quando já nada se espera, um brando vento que tudo clareia, empurra as paredes de rocha e desenha rotas líquidas nas estradas do mar da vida. Rotas que nos chamam de novo, caminhos luminosos sob o rosto redondo de uma lua cheia, onde apetece navegar... Inesperadamente, quando já não se acreditava, impertinente e teimoso, num riso trocista, o sonho desafiando-nos alto... outra vez. Quando menos se espera.
2 comentários:
[...o sonho desafiando-nos alto... outra vez. Quando menos se espera.]
E assim, a vida apetece!
Um beijo
A vida é inesperada... e os sonhos também. Só temos que os abraçar.
Um beijinho :)
Enviar um comentário