quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Falemos de facas


Falemos de facas, então. De lâminas afiadas, de punhais, de sílabas enterradas com azedume no corpo das palavras. Falemos de dor, se preferires. Da dor das frases aguçadas com a tristeza de não se ter mais nada, a não ser isso mesmo, palavras que atiramos como lanças a peito alheio.
Falemos de palavras que magoam, que fazem sangue debaixo da pele, no invisível de nós. Ou falemos de silêncio, o maior de todos os gumes.
Se queres, falemos de facas, então. Ou escutemos o machado do silêncio cortar-nos as bocas e as vozes em feridas infinitas.

4 comentários:

Pedro Gaivota disse...

Tem mesmo que ser?
Achas mesmo necessário?
E se deixasse-mos essa conversa para amanhã e hoje simplesmente nos abraçássemos e formulássemos votos de Feliz Ano de 2011?

Acredito que te tenhas rendido à minha sugestão. E se assim é, considera-te abraçada num enlaço de respeito, afecto e votos de que o Ano que se apresta para iniciar te traga em doses XXL, para Ti e para os que te são queridos, saúde, harmonia familiar, trabalho, força de vontade e optimismo.

Beijinhos do Pedro Gaivota

Anna disse...

Seja, Pedro. Abraço-te então e desejo-te um Feliz Ano Novo!

Um beijo

Anónimo disse...

Querida amiga.
Vim deixar-lhe, com amizade, sinceros votos de continuação de Boas Festas e de um FELIZ ANO NOVO!
Beijinho

Anna disse...

Quicas, obrigada pelo carinho :) Desejo-lhe só dias felizes em 2011.

Um abraço sentido