quarta-feira, 16 de julho de 2008

Palavras ternas


Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme
bastava toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe...

Sebastião da Gama, Pequeno poema

5 comentários:

Anónimo disse...

Como a única "ponte" que me liga à língua francesa és tu, cá vai (com algum esforço (hehehehe)): "Bonne Anniversaire a toi ma belle et jolie Mademoiselle".
bisou

Anónimo disse...

Tudo porque ninguem tinha noção de quem tinha nascido... as pessoas não imaginavam quanta felicidade vinha a caminho.

Anónimo disse...

Quando tu nasceste o mundo ficou muito melhor...
Parabéns!
Um beijinho :)

Anónimo disse...

Não enlouqueceu ninguém???????!!!!!
Como? Grande lata, logo tu que pões toda a gente louca!
Muitos parabéns!
Uma beijoca enorme

Anónimo disse...

Realmente, o mundo não para quando nasce uma criança. Mas, a grande verdade,é que para seus pais tudo muda. Com ela, nasce também um novo mundo e, a partir daí, é impossível imaginar a vida de outra forma.

Quanto ao Sebastião da Gama, sou fã incondicional.Ele apaixonou-me desde cedo quando li o seu diário, por volta dos meus 15 anos. Da mesma forma, também me apaixonavam as palavras de Dr. luís Amaro, seu colega de faculdade e meu professor.
Aos dois, presto a mais sincera homenagem!

Bj profundo à Deprofundis, M.C.