quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cá dentro


Podemos subir a pé uma escarpa, uma duna, uma montanha, uma falésia, sei lá eu, um penhasco no fim do mundo, qualquer coisa que nos deixe mais perto do azul... E depois eu posso dizer palavras belas à toa: ave, peixe, árvore, mar. Ou talvez não chegue a dizer nada. E esse silêncio entre nós será a música  com que pousas as nuvens no meu colo. 

9 comentários:

Lídia Borges disse...


Que música é essa, leve, mas de tom vagamente escurecido?
Um "Requiem" ou um "Allegretto"?

Beijo

Mar Arável disse...

Belíssimo
Bj

Anónimo disse...

depois que as nuvens pousarem no meu colo não terei lugar para guarda-las - beleza infinda - terei de esperar qualquer acontecimento.

Anna disse...

Lídia,
A música não a reconheço, mas a dança é, definitivamente, um pas-de-deux.

Beijos, muitos!

Anna disse...

OH...! Obrigada, Eufrázio :)

Beijo

Anna disse...

Talvez esperar que o corpo denso das nuvens se transforme na água pura que tudo lava, tudo sara, tudo faz renascer.
Grata pelas palavras :)

Majo disse...

~~~
~Silenciosos,
extasiados, comungando excelsas sincronias amorosas...

~~~ Bjs ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~ ~ ~

nocturnidade disse...

Belo!

Anna disse...

Grata, Nocturnidade :)

Bom fds!