segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Quase...


É tarde e o sono ri-se, fugidio.
Quase chove... quase...
e um manto negro cobre a cidade gelada
esquecida da lua e das estrelas.
Quase me parece inverno
no arrepio da pele pouco agasalhada...
Quase julgo ouvir a voz dos ciprestes
num lamento verde e inquieto...
E contudo, não há vento
nesta quase solidão a que me entrego.
Tudo está tão sereno... tão parado...
Quase... quase paz...
Quem dera pudesse ser em mim.

1 comentário:

Maria Campos disse...

A paz chegará. E será tão saborosa. . .

Vá amiga, anima-te! Faz isto pelos que mais amas! Bj. M.C.