quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Palavras guardadas


Reaprendo o caminho das mãos
através do inútil.

Releio incansavelmente
a tua única carta.

Não choro, penso.

Quero ainda seguir o teu voo
o trilho que soube convidar os teus passos

Sentir o que sentes
levar o coração ao teu destino.

Estendo as mãos para a luz
Ficam acesas como se o teu corpo
as convocasse.

Tecemos um amor indestrutível.

A vida é que não sabe.

Rosa Lobato de Faria, A gaveta de baixo

2 comentários:

Anónimo disse...

Há´, no entanto, alguns muito resistentes....

Anónimo disse...

Não há amores indestrutíveis.
A Rosinha é que não sabe.

Jocas