Que dias há que na alma me tem posto/
um não sei quê, que nasce não sei onde,/
vem não sei como, e dói não sei porquê. - Luiz Vaz de Camões
quarta-feira, 7 de março de 2018
E quando tu depois
E quando tu depois
chegaste, surpreso
e dobraste as esquinas do tempo
como quem chega sem contar
a uma rua cheia de sol
era ainda o vento áspero
das marés vivas.
Mas nós sabíamos
Era já tão tarde nos teus olhos
era tão tarde já dentro dos meus.
E quando Tu partiste, sem aviso, deixando-nos surpresos, órfãos das tua palavras, perdidos a vaguear pelas ruas da saudade, à procura dum sinal, uma brisa de mar, um sopro de vento salgado…
É tão tarde e os nossos olhos Continuam sem ver os teus…
Volta.
PS: O texto é muito foleiro mas a intenção é nobre. Um beijinho ;)
Estes meus gatos são uns dissimulados, caro Anónimo. Todos os dias lhes pergunto e eles juram a pés juntos que não passa aqui ninguém (nem sequer de "quando em vez"), que esta estrada está deserta... Vou tomar medidas de imediato!
8 comentários:
Nunca é tarde para o ciclo das marés
(...)
Abraço, Eufrázio.
E quando Tu partiste,
sem aviso,
deixando-nos surpresos,
órfãos das tua palavras,
perdidos a vaguear pelas ruas da saudade,
à procura dum sinal,
uma brisa de mar,
um sopro de vento salgado…
É tão tarde e os nossos olhos
Continuam sem ver os teus…
Volta.
PS: O texto é muito foleiro mas a intenção é nobre. Um beijinho ;)
Caríssimo,
O texto é lindo...
Se me permite, avaliem-se em 20 valores, a intenção e a atitude :)
Grata pelo seu carinho,
Beijinhos :)
Gostei tanto da poesia daqui... (da Anna, mas também do Anónimo).
Beijinho.
De quando em vez, passo à tua porta e bato. Nem o gato me responde...
Obrigada, Fá menor :)
Estes meus gatos são uns dissimulados, caro Anónimo. Todos os dias lhes pergunto e eles juram a pés juntos que não passa aqui ninguém (nem sequer de "quando em vez"), que esta estrada está deserta... Vou tomar medidas de imediato!
Beijinho :)
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