Inventa-me um final feliz. Se quiseres, podes fazer-me acreditar - como diz a canção -, que afinal de contas, os rios nascem no mar... Inventa-me um final feliz, sem vilões nem lobos nem trovões nem facadas... Talvez uma guerra de perfumes, de flores, como a revolução dos cravos, tão linda, que incendiou um abril longínquo... Faz-me acreditar que há histórias que não arranham, não magoam, não fazem sangrar, sequer chorar... Inventa-me um final feliz, que ando tão cansada de enredos tristes... Arranca-me do peito este peso que me queima a vontade e fala-me na língua do mar, eu sei que tu consegues...
Conta-me uma história, uma qualquer, mesmo que falsa, pouco importa... desde que escrevas, para mim, um final feliz.
Conta-me uma história, uma qualquer, mesmo que falsa, pouco importa... desde que escrevas, para mim, um final feliz.
9 comentários:
Um texto lindíssimo Anna.
Adorei
Um abraço
Obrigada, Elvira :)
Beijinhos
fecho os olhos, faço o pedido junto a ti, me escapole um sorriso. é uma surpresa cada vez que o revivo.
Um belo texto, um desejo louvável, porém, difícil de obter!
Beijinho
E enquanto triste contemplava o mar, não se apercebeu do voo da gaivota que se aproximava para a beijar...
(pouco erutido mas generoso...)
Ainda acredito em finais felizes, Quicas. Morrerei a acreditar que existem.
Beijinhos, obrigada pela presença :)
Grata aos anónimos que por aqui passaram...
Nem os impossíveis são improváveis
Bj
Certo, Eufrázio :)
Bom fim de semana!
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