sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Mãos

Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender. 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in Obra Poética

4 comentários:

Mar Arável disse...

Roubem-me tudo menos a liberdade

Anna disse...

Abraço, Eufrázio.
Bom fds :)

Manuel Veiga disse...

sábias mãos...

beijo

Anna disse...

Sophia, a sábia...

Beijo