Que dias há que na alma me tem posto/ um não sei quê, que nasce não sei onde,/ vem não sei como, e dói não sei porquê. - Luiz Vaz de Camões
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Os meigos dedos das palavras
E de mansinho as palavras chegam
tocam-me os silêncios do rosto
e escrevem os textos que me roubaram a voz.
Tão meigas e suaves, as palavras,
Só elas, a escorrerem tristezas na quietude
da noite molhada de vento...
Só as palavras, com dedos feiticeiros
a tecerem alquimias, a sararem feridas,
a encontrarem saídas e luzes em túneis escuros.
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