

Há uma tradição, usança de algumas regiões, que acarinho com conforto: manter à mesa, na noite da ceia, um lugar posto, um lugar a mais, que ninguém ocupará e que simboliza tão só todos os que amamos e que já partiram, mas que nessa noite sagrada, nessa noite de amor e de paz, retomam o seu espaço físico nas nossas vidas e nos nossos corações. Eu tenho algumas perdas, como toda a gente... e é no Natal que me dedico a evocá-las com mais tranquilidade, com outra serenidade, tentando aceitar o inelutável mas recusando-me a enterrar os meus mortos dentro de mim. É por isso que no Natal além dos risos e da alegria, há saudade infinita na solidão dos vivos, há lágrimas no corredor do meu peito e há uma dor doce e suave que me acompanha. Apesar de ser Natal.
P.S.- Hoje, para além de se iniciar a quadra natalícia, é o Dia Mundial da SIDA. Com imenso carinho, aqui fica o meu abraço.
1 comentário:
Não podemos deixar de referir o abate no orçamento familiar devido aos presentes, à ceia e a outros gastos com espectáculos, roupas, pontas e outros que mais, capazes de deixar qualquer conta bancária a descoberto. Será ainda importante mencionar certos aniversários que surgem uma semana ou quinze dias depois do Natal e vêm literalmente acabar com o orçamento.
Beijinhos e Bom Natal
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