sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Da (eterna) Saudade

 
Saudades, só portugueses

conseguem senti-las bem.
Porque têm essa palavra

para dizer que as têm.

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

(À memória dos que amei e que me faltam todos os dias...)

2 comentários:

Ruben Duarte disse...

De Profundis Clamo ad te domine

“Out of the depths I cry to you, O Lord”

E então por que motivo haveríamos nós, das profundezas, clamar por Deus?

E que profundezas são estas, tão metaforicamente escondidas?

Conseguir-se-ão colocar por palavras os verdadeiros sentimentos 'das profundezas' ditas por alguns, da alma?

Quais os aflorados clamores que, em silêncio, perscrutam pelo espírito magoado?

De outras profundezas clamo, cara Anna, que noutro tempo e no mesmo lugar, já houve uma mestra e um aprendiz.

Agora, no mesmo tempo e lugar, são dois mestres, com a devida deferência que o tempo impõe, e pelas diferenças óbvias do caminho trilhado.

Com carinho recordo esse tempo anterior, que espero transformar um dia em palavras, provavelmente em 'Memórias'.

Até sempre,

Anna disse...

Neste tempo, neste lugar, ficarei à espera dessas memórias de um aprendiz perdido nos corredores do tempo, hoje mestre, com quem poderei aprender...
Seja muito bem vindo, Ruben Duarte :)

Até sempre.