Na vidraça embaciada, uma gota de chuva - uma só - escorre lentamente num caminhar triste e silencioso. De vez em quando pára e apetece-me tocar-lhe no corpo de água... Depois prossegue na lentidão arrastada de quem não sabe para onde ir, redonda e cristalina como uma lágrima que desaparecerá para sempre na água do rio que me corre no pensamento.
2 comentários:
são as piores, as (lágrimas) silênciosas... e que ninguém dá por elas. crescem em charco lá por dentro...
... sim... E roubam-nos o ar que respiramos.
Um beijo
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