Despir os gestos devagar, ficar na imobilidade quieta e silenciosa de um mármore frio... Depois despir a voz e ouvir apenas o caminhar dos ponteiros do relógio, rente aos ombros, num pulsar lento e eterno... Despir por fim os pensamentos e os cansaços, deixar cair a noite como um mar bravio... E só então mergulhar na espuma duma onda, despida de memórias, na nudez absoluta desse nada...
1 comentário:
Sabia que o NADA é o antónimo do TUDO?
O Tempo vai dando todas as respostas e ajuda-nos a crescer.
Gostei de passar por aqui e de ler o seu passado.
Bem haja, Anna, bem haja.
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