sábado, 6 de agosto de 2011

Abre-se a noite

Abre-se a noite devagar, macia, em escuras ondas de uma magia qualquer... Devagar, a noite insurge-se tingindo de negro o resto do dia que foi hoje. Calando-o. Apagando-o. Matando-o. Estranho poder este, o de apagar os dias... Felizes ou infelizes, dos dias só resta a memória quando a dança da noite se inicia no mais brilhante e silencioso de todos os concertos.

Ainda bem que a noite chegou e que como sempre, apagará o dia. Este dia que hoje vivi.

Sem comentários: