Somos folhas breves onde dormem
aves de silêncio e solidão.
Somos só folhas ou o seu rumor.
Inseguros, incapazes de ser flor,
até a brisa nos perturba e faz tremer.
Por isso a cada gesto que fazemos
cada ave se transforma noutro ser.
Eugénio de Andrade, in Poesias
4 comentários:
E nunca mais somos os mesmos, até que todas as estações se cumpram!
Beijinhos, Ana. Saudades...
Toco todos os dias esta musica. Linda!
Tantas vezes Eugénio nos deixa em silêncio. Tantas vezes!...
Beijo meu
Teu blog é maravilhoso. Voltarei mais vezes...
Beijos
Andrea Cristina
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