Temos sempre a idade das sandálias
cambadas,
dos calções sujos de amoras bravas.
Está de pé, entre os nossos olhos,
como um jardim.
Mesmo quando os cabelos
começam a ficar
no pente, esbranquiçados,
é sempre a mesma: flor que não cai
no outono do tempo.
Como se a cada segundo renascesse
do seu próprio perfume.
Eduardo Bettencourt Pinto, A mãe
2 comentários:
Como quem sonha, como quem sonha!...
É que eu cresci tão depressa!
Beijo carinhoso.
Lídia
Porque foge tão depressa a vida?...
Um beijo, Lídia. FELIZ ANO NOVO!
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