que deixa a nu as rochas molhadas da inquietude.
Como uma praia vazia de água,
fico a debater-me no areal ventoso
num estranho vaivém
contra o penedio escarpado da alma.
E é uma descida íngreme, vertiginosa,
onde sufoco nas margens de mim,
me afogo em silêncios
e me firo
e me rasgo.
2 comentários:
No ciclo das marés, para o bem e para o mal, nada é definitivo.
Gosta das tuas metáforas. Tocam-me a alma.
Um beijinho
L.B.
Tens razão, Lídia. Nada é definitivo. Nada é eterno.
Um beijo
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