Que dias há que na alma me tem posto/ um não sei quê, que nasce não sei onde,/ vem não sei como, e dói não sei porquê. - Luiz Vaz de Camões
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Basta que existas
Hoje escrevo-te em papel timbrado por um chão de ardósia.
Entra por esta folha ensina-me a mudar a página dos teus olhos.
Diz-me que o meu nome não é um borrão sobre os dias.
Não preciso que me vejas basta que me encontres no berço das quimeras.
Não necessito que me abraces num solo calcinado de promessas.
Basta que leias no olhar enxuto do poema.
Se o amor é uma rosa-dos-ventos basta que existas em todas as latitudes.
Alberto Serra, Obra Poética
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2 comentários:
Gostei muito...
:)
Obrigada, Drinha.
Volta sempre,
Beijinho
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