a cadeira está vazia, um corpo ausente
não aquece a madeira que lhe dá forma
e não ouço o recado que me quiseste dar
nem a tua voz forte que grita meninos
na hora do acordar
ouço o teu abraço, no corredor em gaia
e os olhos molhados pela inusitada despedida
o sol foge
mas o crepúsculo desenha a sombra que
tenho colada aos pés
ou o espelho, coberto com a tua face
pai, digo-te
a minha sombra és tu
Jorge Reis-Sá, A Palavra no Cimo das Águas
7 comentários:
Pai, SEMPRE!
Beijinhos
ADN feito de afectos...
Sorriso
Uma bela forma de celebrar o Dia do Pai, Ana!
Beijinhos
Os pais não morrem nunca na memória dos filhos.
Um beijo, Quicas :)
Maria, eu diria um ADN feito de memórias... E tenho tanto medo de as perder!
Seja muito bem-vinda a este espaço e volte sempre :)
Beijinho
Quicas, obrigada pela sua visita :)
Volte sempre.
Beijinhos
Hoje nem sei o que sinto!
Se sinto falta,
Se sinto saudade.
A presença foi tão efémera,
fugindo a toda realidade.
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