Quero de ti o que for simples
um aceno um postal
o teu nome numa concha
Ter apenas isto:
um banco de jardim
onde te esperar
e esperar.
Vasco Gato
um aceno um postal
o teu nome numa concha
Ter apenas isto:
um banco de jardim
onde te esperar
e esperar.
Vasco Gato
9 comentários:
Repara nos velhos.
Dementes, doridos, restos de casas.
Vivem agora a lepra
de todos nós.
Não lhes chegamos.
Tresandam.
Esquecem.
Apoderam-se do nada.
E nós, capitosos,
brindamos com o vinho
que também eles
sorveram,
desdenhando a morte
que, amarga como
a nossa indiferença,
haveremos
de provar.
Vasco Gato, e sua natureza quasemorta, que insiste embelezar,
Um poema simples, mas que diz tudo.
Magnífica escolha poética e foto, como sempre.
Anna, minha querida amiga, desejo-te um bom domingo.
Beijo.
Muito obrigada, Nilson :)
Desejo-lhe uma boa semana e deixo um abraço :)
... e já é tanto...
É tanto, sim...
Um abraço, Eufrázio :)
Poema honesto e foto peculiar
Obrigada pela visita, alfacinha :)
Na espera nasce o sonho!
Eduardo L.
Talvez, Eduardo... Mas também há esperas inúteis, que matam lentamente todos os sonhos.
Deixo-lhe um abraço :)
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