Que dias há que na alma me tem posto/ um não sei quê, que nasce não sei onde,/ vem não sei como, e dói não sei porquê. - Luiz Vaz de Camões
sábado, 13 de abril de 2013
Palavras de neve
Quis um dia que um poeta me amasse.
Agora doem-me os poemas no corpo,
algo de mim que nele se reconhece até
partir a imagem de tudo quanto fui.
Agora queria que me amasse tanto que deixasse
de amar-me e suas palavras fossem neve
que o sol de Junho fundisse no meu peito,
ali onde seu hálito teima em acalmar
esta tristeza antiga que sempre me acompanha.
Chantal Maillard
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3 comentários:
bonito
Anna,
Andei a vaguear por estas páginas, plenas de profundi(s)dade, e senti-me envolvido por cenários de que só a poesia é capaz.
Obrigado pela sua sensibilidade.
Beijo :)
OHHHHH...!!! Obrigada, AC :)
Grata eu, pelos textos maravilhosos que escreve no seu espaço que nunca deixo de visitar.
Beijo :)
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