É Carnaval, dizem. E isso que importa às aves? Que importa ao vento e ao mar a máscara com que o mundo se desnuda? Neste Carnaval dizem que de folia, não quero ser outrém, nenhum rosto ambiciono que não seja o meu. Nenhuma outra pele quero vestir que não me pertença.
É Carnaval... E porque não posso ignorar o calendário, hoje (só hoje) não vou ser ave, dispo-me para ti e deixo-te todas as minhas penas... As asas, meu amor, estão presas ao coração. Levo-as comigo.
16 comentários:
Como só tu sabes!...
Um beijo
Beleza, ternura, vontade de voar sempre mais longe...
No fundo, para lá das pequenas alegrias e tristezas, é este o nosso destino: redescobrirmo-nos continuamente.
Beijo :)
Não. Não te dispas. Tu sem penas deixas-me com os pêlos em pé...
;)
Há dias assim
Como só tu me abraças...
Beijo, Lídia.
E não se pode fugir do destino, não é AC?
Beijo :)
Uma ave depenada é uma imagem que tem tão pouco de literário como de poético... As minhas desculpas, Caríssimo.
:)
Há muitos dias assim, Eufrázio.
(IN)Felizmente :)
Ó Stora, então agora trata qualquer um por "Caríssimo"? Ou sou o único a fazer comentários palermas?
;)
As asas presas ao coração...! gosto muito dessa imagem!
beijo
:)
É o único, sim. E a piscadela de olho também é exclusividade sua, Caríssimo :)
Obrigada, Isa :)
Volte sempre,
Beijo
Lindo, Anna, majestoso!
Um abraço carinhoso:)
Termos asas para sermos nós próprios e seguir a(penas) a voz do coração! Conseguir perceber que, de tantas máscaras usadas, nos vamos diluindo de nós próprios, e isso não é vida, a(penas) ilusão de Carnaval...
Abraço.
Obrigada, Maria :)
Beijo
Muitas vezes Gustavo, a voz do coração silencia-se perante a força de outras vozes... e acredite, não há asas que nos despreguem do chão! :(
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