segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

É Carnaval, dizem...

 
É Carnaval, dizem. E isso que importa às aves? Que importa ao vento e ao mar a máscara com que o mundo se desnuda? Neste Carnaval dizem que de folia, não quero ser outrém, nenhum rosto ambiciono que não seja o meu. Nenhuma outra pele quero vestir que não me pertença.
É Carnaval... E porque não posso ignorar o calendário, hoje (só hoje) não vou ser ave, dispo-me para ti e deixo-te todas as minhas penas... As asas, meu amor, estão presas ao coração. Levo-as comigo. 

16 comentários:

Lídia Borges disse...


Como só tu sabes!...

Um beijo

AC disse...

Beleza, ternura, vontade de voar sempre mais longe...
No fundo, para lá das pequenas alegrias e tristezas, é este o nosso destino: redescobrirmo-nos continuamente.

Beijo :)

Anónimo disse...

Não. Não te dispas. Tu sem penas deixas-me com os pêlos em pé...

;)

Mar Arável disse...


Há dias assim

Anna disse...

Como só tu me abraças...

Beijo, Lídia.

Anna disse...

E não se pode fugir do destino, não é AC?

Beijo :)

Anna disse...

Uma ave depenada é uma imagem que tem tão pouco de literário como de poético... As minhas desculpas, Caríssimo.

:)

Anna disse...

Há muitos dias assim, Eufrázio.
(IN)Felizmente :)

Anónimo disse...

Ó Stora, então agora trata qualquer um por "Caríssimo"? Ou sou o único a fazer comentários palermas?

;)

Isa Lisboa disse...

As asas presas ao coração...! gosto muito dessa imagem!

beijo

Anna disse...

:)
É o único, sim. E a piscadela de olho também é exclusividade sua, Caríssimo :)

Anna disse...

Obrigada, Isa :)
Volte sempre,

Beijo

Maria Campos disse...

Lindo, Anna, majestoso!

Um abraço carinhoso:)

Gustavo disse...

Termos asas para sermos nós próprios e seguir a(penas) a voz do coração! Conseguir perceber que, de tantas máscaras usadas, nos vamos diluindo de nós próprios, e isso não é vida, a(penas) ilusão de Carnaval...
Abraço.

Anna disse...

Obrigada, Maria :)

Beijo

Anna disse...

Muitas vezes Gustavo, a voz do coração silencia-se perante a força de outras vozes... e acredite, não há asas que nos despreguem do chão! :(