Às vezes páro para ouvir as vozes. Sobretudo quando se tornam ensurdecedoras, aquieto-me nas sombras, num minuto qualquer, cosido com a solidão, e escuto-as... Escuto-as enrolada num novelo de saudade sem pontas soltas do lado de fora de mim... Para que ninguém adivinhe que ainda não desisti de dizer todas as palavras que não podem ser ditas.
6 comentários:
Há obras que gostaríamos de ter sido nós a criar...
Gestos que gostaríamos de ter sido nós a praticar...
Golos que gostaríamos ter sido nós a marcar...
E "post´s" que gostaríamos de ter sido nós a publicar...
Obrigada pelo elogio, Pedro. As minhas palavras são tuas, podes levar...
Gstei muito dos dois comentários !
E parece que o Gaivota se está a disciplinar ...
Beijinhos aos dois.
Achas, Maria?! Não creio, o Pedro, como todas as aves, é imprevisível e indomável...!
Apenas bipolar e com um ligeiro atraso no desenvolvimento cognitivo...ligeiro de 40 anos, vá...
Não te preocupes, Pedro. Não tem cura.
Beijo :)
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