Falemos de facas, então. De lâminas afiadas, de punhais, de sílabas enterradas com azedume no corpo das palavras. Falemos de dor, se preferires. Da dor das frases aguçadas com a tristeza de não se ter mais nada, a não ser isso mesmo, palavras que atiramos como lanças a peito alheio.
Falemos de palavras que magoam, que fazem sangue debaixo da pele, no invisível de nós. Ou falemos de silêncio, o maior de todos os gumes.
Se queres, falemos de facas, então. Ou escutemos o machado do silêncio cortar-nos as bocas e as vozes em feridas infinitas.
4 comentários:
Tem mesmo que ser?
Achas mesmo necessário?
E se deixasse-mos essa conversa para amanhã e hoje simplesmente nos abraçássemos e formulássemos votos de Feliz Ano de 2011?
Acredito que te tenhas rendido à minha sugestão. E se assim é, considera-te abraçada num enlaço de respeito, afecto e votos de que o Ano que se apresta para iniciar te traga em doses XXL, para Ti e para os que te são queridos, saúde, harmonia familiar, trabalho, força de vontade e optimismo.
Beijinhos do Pedro Gaivota
Seja, Pedro. Abraço-te então e desejo-te um Feliz Ano Novo!
Um beijo
Querida amiga.
Vim deixar-lhe, com amizade, sinceros votos de continuação de Boas Festas e de um FELIZ ANO NOVO!
Beijinho
Quicas, obrigada pelo carinho :) Desejo-lhe só dias felizes em 2011.
Um abraço sentido
Enviar um comentário