Por vezes,
de um dia que vivemos,
de um filme, de um poema,
por vezes de alguém,
conservamos uma palavra.
Não saberemos explicar porquê,
mas essa palavra aloja-se dentro do nosso
pensamento,
atravessa vagarosamente os nossos silêncios,
fecha-se à chave dentro de nós.
José Tolentino de Mendonça, in O hipopótamo de Deus e outros textos
2 comentários:
É bem verdade.
Abraço e bom fim de semana
Um abraço, querida Elvira!
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