Era de noite e nunca partias.
Deixavas o teu cheiro nos lençóis
o suor do teu corpo
sobre as minhas ancas mornas
e um cansaço feliz,
nessas noites em que ficavas.
Nunca mais partias.
Encostado à minha nudez,
até que o canto das aves
rasgasse a manhã,
o teu desejo ficava comigo,
a querer ser barco.
6 comentários:
Um lindo poema.
Um abraço e uma boa semana
Gostei das emanações deste poema e resolvi deixar este comentário. Desenvolto, escrita precisa, que põe expõe o "motivo" do poema e o dizer poeticamente.
Um abraço,
Chegavas chegavas
nunca mais acabavas de chegar
Bj
Abraço, Elvira :)
Obrigada, José carlos.
Um abraço
Pois... também podia ser assim :)
Abraço, Eufrázio
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