Eu nem sequer gosto de escrever. Acontece-me às vezes estar tão desesperado que me refugio no papel como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida.
Eugénio de Andrade
(Roubo-te as palavras, Eugénio. Roubo-tas e faço de conta que acredito no que dizes, meu grandessíssimo mentiroso... Faço de conta e minto eu também.
Eu, que nem sequer gosto de escrever...).
Eu, que nem sequer gosto de escrever...).
6 comentários:
Roubemo-nos uns aos outros
como forma de afastar desgostos
O nosso Eugénio não mente
Todos nós já vamos fazendo isso...
Abraço, Rogério.
O nosso Eugénio mente, sim.
Abraço, Eufrázio :)
~~~
Momentos de desalento, quem não os não tem?!
A escrita também é excelente meio de catarse.
~~~ Beijinhos, Anna. ~~~
Beijinho, Majo.
E um bom fds :)
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