Invisível e silenciosa como um rasto de perfume
E é ninho e colo e beijo
Que se dá sem pressa na seda da pele.
Guarda inquietudes nas mãos
E é alquimista, feiticeira, fada do tempo
Na solidão, ao vento, secando as suas dores
Penduradas no varal do esquecimento.
Ela é âncora, farol, muralha, pilar,
Guardiã intemporal da torre da ternura.
Ela luta, cai derrubada pelo cansaço dos dias
E reergue-se nas noites pintadas de sombras
Para se dar ao amor sublime
Que faz inteira, com o seu corpo de navio.
Ela esconde a fome atrás de um sorriso
E serve o pão que amassa com as mãos feridas
Sobre a toalha alinhada, na mesa sempre posta.
Ela é labirinto, catacumba, cave, gruta,
Ela é terraço aberto, sótão, águas-furtadas.
Dentro do seu peito, aninha-se
Como um indecifrável segredo
A chave da vida, a clave da música.
4 comentários:
Ela é branco, é verde, arco íris, ternura na paixão.
Ela é árvore, é fruto, doce seda, de gestos suaves, uma simples flor, no sol de Verão.
Ela é segredo, é mistério, casuisticamente do ventre revelação, embalo do filho, quando lhe canta uma canção.
Ela é espuma do mar, onda de água, beijo quente, poesia, sorriso de perdão.
Força honesta, trabalho e pão.
Liberta o perfume dos anjos, quando plana nos céus, deixando uma áurea de sedução.
Ela é feliz e a todos oferece uma palavra, que bendiz!
Prado no corpo, descalça na relva, dança no campo, acaricia o ar, vestida de Luz!
Para a Anna Mulher, uma melodia do meu piano, deste seu simples seguidor, seu humilde aprendiz...
Eduardo.
http://www.youtube.com/watch?v=O040xuq2FR0&feature=kp
;)
Eduardo,
Muito obrigada! (blush, blush...)
:)
Lindíssima, Caríssimo...
Obrigada pelo mimo :)
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