Um dia a vida deixou-me sem chão. Arrancou-me o tapete de debaixo dos pés, roubou-mo, devagarinho e sorrindo como quem rasga as pétalas a uma flor pequenina. Um dia a vida deixou-me sem rede... E só ficou o silêncio do nada inundando todos os vazios. Só o nada... E os meus olhos molhados, teimosos de sonhos.
8 comentários:
A vida por vezes deixa apenas as mãos cheia de nada e vazias de tudo.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Obrigada pelas palavras e pela visita, Sonhadora.
Um beijinho :)
A mim já me aconteceu o mesmo.
Sem chão, pétalas rasgadas, sem rede, o nada...
No entanto, meus olhos...secaram...
Um abraço para ti minha amiga e... mulher... como eu .
Eu sei que sim, Maria... E admiro a tua força :)
Um abraço, querida
Mas entretanto outro dia nasceu, não?
Caro anónimo,
A vida nasce todos os dias. Ou renasce... não sei bem...E nós renovamo-nos com ela.
Muito obrigada pela visita, volte sempre que queira.
A vida pode nos roubar tudo; menos os sonhos.
bjs
É verdade, Sónia. Tudo, menos os sonhos.
Obrigada pelas palavras,
Um beijinho
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