terça-feira, 3 de maio de 2011

Rente ao silêncio

Ao largo ao longe
um barco passa
rente ao silêncio...
E há nesta calma travessia
uma espera serena e dolorida
como quem olha um pôr-do-sol
sabendo nele
um ritual tão tranquilo
como a confirmação inelutável
de uma sentença de morte.

1 comentário:

Anónimo disse...

hoje deixo-te uma sugestão: não percas tempo com as frases e os provérbios, com as máximas e as sentenças. Ninguém, julgo eu, as lê. A malta vem aqui mesmo pelas tuas palavras, pelos teus textos, pelos teus poemas, como este. Dá-nos só isso, porque é uma desilusão muito grande entrar aqui e ler frases profundas que não te pertencem. Ou então, se queres mesmo escrever essas coisas, abre outro blog.
E pronto, era só isto. Desculpa a frontalidade, é só porque estou sempre à tua espera.

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