Há dedos na noite, dedos longos
que me roçam o rosto
e me pedem o poema...
E são dedos de silêncio
os que me tocam a boca,
exigindo as palavras por nascer...
Há este mistério sagrado
que se desfaz em textos perdidos,
ditados pela vigília...
Há em mim esta vontade eterna
de ser só poesia,
numa noite infinita.
3 comentários:
Pedro, obrigada pela visita... Quanto ao comentário que fazes, por razões óbvias guardá-lo-ei só para mim, o que espero que compreendas.
Volta sempre.
Beijinho
O ano de 1980 também te pede um poema!!!
LeChateau
LC, o ano de 1980 permanece na minha memória, guardado com um sorriso... Talvez isto seja só por si, um poema...
Beijo
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